Liturgia do dia: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?” | 12ª Sem. Tempo Comum 🟢

Primeira Leitura: Leitura do Livro de Jó 38,1.8-11

O capítulo 38 do livro de Jó apresenta um momento crucial na história deste personagem bíblico. Deus aparece diante de Jó em meio a uma tempestade e faz uma série de perguntas, desafiando-o a compreender o funcionamento do universo e a natureza de seu Criador.

A primeira parte do capítulo (versículos 1-3) registra a repreensão e o desafio de Deus a Jó, que havia questionado a justiça divina e se colocado como vítima injustiçada. A segunda parte (versículos 4-38) é uma série de perguntas de Deus a Jó, explorando a sabedoria divina na criação e sustentação do mundo físico, incluindo a terra, o mar, o céu e as estrelas. Este capítulo é uma meditação poderosa sobre a grandeza e a sabedoria de Deus e a humildade que devemos ter diante de sua grandeza e poder. Em resumo, a passagem de Jó 38:1-11 nos mostra que Deus é soberano em todas as coisas, incluindo o sofrimento. Podemos confiar em sua sabedoria e amor, mesmo quando as coisas parecem difíceis e sem sentido.

Aqui cessa a arrogância de tuas ondas

1. O Senhor respondeu a Jó, do meio da tempestade, e disse: 8. “Quem fechou o mar com portas, quando ele jorrou com ímpeto do seio materno, 9. quando eu lhe dava nuvens por vestes e névoas espessas por faixas; 10. quando marquei seus limites e coloquei portas e trancas, 11. e disse: ‘Até aqui chegarás, e não além; aqui cessa a arrogância de tuas ondas?’

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

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Salmo Responsorial – Sl 106(107),23-24.25-26.28-29.30-31 (R. 1b)

R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!

— Os que sulcam o alto-mar com seus navios, para ir comerciar nas grandes águas, testemunharam os prodígios do Senhor e as suas maravilhas no alto-mar.

R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!

— Ele ordenou, e levantou-se o furacão, arremessando grandes ondas para o alto; aos céus subiam e desciam aos abismos, seus corações desfaleciam de pavor.

R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!

— Mas gritaram ao Senhor na aflição, e ele os libertou daquela angústia. Transformou a tempestade em bonança, e as ondas do oceano se calaram.

R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!

— Alegraram-se ao ver o mar tranquilo, e ao porto desejado os conduziu. Agradeçam ao Senhor por seu amor e por suas maravilhas entre os homens!

R: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!

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Segunda Leitura: Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 5,14-17

Na passagem de 2 Coríntios 5:14-17, o apóstolo Paulo explora conceitos profundos da fé cristã. Ele discute a influência do amor de Cristo e como isso nos motiva a viver não para nós mesmos, mas para aquele que morreu e ressuscitou por nós. Paulo também fala sobre a nova identidade em Cristo, destacando que, ao nos unirmos a Ele, nos tornamos uma nova criação, deixando para trás as velhas maneiras de viver.

  1. O amor de Cristo nos controla: Paulo enfatiza que o amor de Cristo é o motor que impulsiona sua vida. Esse amor é tão poderoso que ele está disposto a viver para Cristo, não para si mesmo.
  2. Um morreu por todos: Paulo se refere à morte sacrificial de Jesus na cruz. Sua morte não foi apenas para alguns, mas para toda a humanidade. Assim, todos compartilhamos na morte e ressurreição de Cristo.
  3. Uma nova criatura em Cristo: Quando estamos em Cristo, somos transformados. As coisas antigas, como o egoísmo e o pecado, são deixadas para trás, e somos renovados espiritualmente.
  4. Tudo se fez novo: A vida em Cristo traz renovação e esperança. O passado é superado, e uma nova realidade emerge.

Esses versículos nos lembram da grandiosidade do amor de Cristo e da transformação que ele opera em nossas vidas. Somos chamados a viver em comunhão com Ele, deixando para trás o velho e abraçando o novo.

Tudo agora é novo

Irmãos: 14. O amor de Cristo nos pressiona, pois julgamos que um só morreu por todos, e que, logo, todos morreram. 15. De fato, Cristo morreu por todos, para que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16. Assim, doravante, não conhecemos ninguém conforme a natureza humana. E, se uma vez conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não o conhecemos assim. 17. Portanto, se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo.

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

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Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 4,35-41

O episódio em que Jesus e seus discípulos enfrentam uma tempestade no mar é narrado no Evangelho segundo Marcos, capítulo 4, versículos de 35 a 41. Este relato bíblico é um dos muitos momentos em que a divindade de Cristo é revelada através de milagres. Durante uma travessia pelo Mar da Galileia, Jesus, que havia passado o dia ensinando e curando doentes, adormece na embarcação. Inesperadamente, uma tempestade violenta surge, colocando em risco a segurança de todos a bordo. Os discípulos, apavorados, despertam Jesus em busca de socorro. Com serenidade, Ele repreende o vento e ordena ao mar que se acalme, demonstrando Seu poder sobre as forças da natureza. A tempestade cessa imediatamente, deixando os discípulos maravilhados e reafirmando a fé na Sua autoridade divina.

Essa passagem nos ensina a confiar em Jesus, mesmo nas tempestades da vida. Ele pode acalmar nossas águas agitadas e nos levar à calmaria.

Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?

Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” 36. Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava, na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37. Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38. Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39. Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O ventou cessou e houve uma grande calmaria. 40. Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41. Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?” 

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós Senhor

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