Primeira Leitura: Leitura da Carta de São Tiago 5,13-20
A seção da Epístola de São Tiago, especificamente os versículos de 5:13 a 20, trata profundamente das temáticas do sofrimento e da oração. Ela orienta os fiéis a buscarem a oração como refúgio em momentos de aflição e a cantarem louvores em tempos de alegria. A passagem também enfatiza a importância da fé na oração para a cura dos enfermos, além de encorajar a confissão mútua de pecados e a intercessão em oração pelos outros, destacando o poder da oração justa e fervorosa.
- O Sofrimento e a Oração:
- Tiago começa perguntando: “Alguém entre vocês está sofrendo? Deixe-o orar.” Isso nos lembra que, como cristãos, enfrentamos diversas dificuldades e aflições na vida. A instrução é clara: quando estamos passando por algum tipo de calamidade, devemos recorrer à oração. O sofrimento pode incluir agitação psicológica, pressão no trabalho, dor física, doença, deficiência espiritual e outras adversidades externas.
- Alegria e Hinos:
- Além do sofrimento, Tiago também menciona a alegria. Se alguém está alegre, deve entoar hinos. Isso nos mostra que a oração não é apenas para momentos difíceis, mas também para expressar gratidão e louvor a Deus.
- Doença e Oração dos Presbíteros:
- Quando alguém está doente, Tiago instrui a chamar os presbíteros da igreja para orar sobre essa pessoa, ungindo-a com óleo em nome do Senhor. A oração feita com fé pode salvar o doente e o Senhor o levantará.
A mensagem transmitida por esta passagem é um lembrete poderoso para não perdermos o ânimo frente às adversidades da vida. É um chamado para sustentarmos a esperança, exercermos a paciência e vivermos na expectativa do retorno de Cristo, mantendo a fé inabalável mesmo diante dos desafios mais difíceis.
A oração fervorosa do justo tem grande poder
Caríssimos, 13. se alguém dentre vós está sofrendo, recorra à oração. Se alguém está alegre, entoe hinos. 14. Se alguém dentre vós estiver doente, mande chamar os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. 15. A oração feita com fé salvará o doente e o Senhor o levantará. E se tiver cometido pecados, receberá o perdão. 16. Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados e orai uns pelos outros para alcançar a saúde. A oração fervorosa do justo tem grande poder. 17. Assim Elias, que era um homem semelhante a nós, orou com insistência para que não chovesse, e não houve chuva na terra durante três anos e seis meses. 18. Em seguida tornou a orar, e o céu deu a chuva e a terra voltou a produzir o seu fruto.
19. Meus irmãos, se alguém de vós se desviar da verdade e um outro o reconduzir, 20. saiba este que aquele que reconduz um pecador desencaminhado salvará da morte a alma dele e cobrirá uma multidão de pecados.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo Responsorial – Sl 140(141),1-2.3.8 (R. 2a)
R: Minha oração suba a vós como incenso!
— Senhor, eu clamo por vós, socorrei-me; quando eu grito, escutai minha voz! Minha oração suba a vós como incenso, e minhas mãos, como oferta da tarde!
R: Minha oração suba a vós como incenso!
— Ponde uma guarda em minha boca, Senhor, e vigias às portas dos lábios! A vós, Senhor, se dirigem meus olhos, em vós me abrigo: poupai minha vida!
R: Minha oração suba a vós como incenso!
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10,13-16
Esta passagem do Evangelho segundo Marcos, capítulo 10, versículos de 13 a 16, é uma expressão tocante do amor e acolhimento de Jesus pelas crianças. Neste trecho, é narrado como Jesus repreendeu aqueles que tentavam impedir as crianças de se aproximarem dele, enfatizando que o Reino de Deus pertence àqueles que se assemelham a elas em sua simplicidade e fé. Jesus não apenas permite, mas encoraja as crianças a virem até ele, abençoando-as e impondo-lhes as mãos, um gesto que simboliza carinho e proteção. Esta passagem destaca a importância da inocência e da pureza de coração, qualidades que Jesus valoriza e apresenta como essenciais para todos que desejam fazer parte do Reino dos Céus.
Além do gesto literal, essa passagem também tem significados espirituais mais profundos. A atitude de Jesus nos ensina sobre humildade, confiança e pureza de coração. Devemos nos aproximar de Deus com a mesma simplicidade e fé que uma criança tem.
Esse Evangelho nos lembra da importância de acolhermos o Reino de Deus com corações puros e confiantes, como as crianças fazem.
Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele
Naquele tempo, 13. traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14. Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. 15. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele“. 16. Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós Senhor