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Primeira Leitura: Leitura dos Atos dos Apóstolos 16,22-34
Esta narrativa bíblica descreve um episódio marcante na trajetória de Paulo e Silas. Este trecho relata como, após serem injustamente acusados e severamente açoitados, ambos são aprisionados. No entanto, um milagroso terremoto liberta-os, levando à conversão do carcereiro e de sua família. Este evento não apenas demonstra o poder da fé e da oração, mas também ilustra a maneira como a mensagem cristã se espalhou, mesmo diante de adversidades, durante os primeiros anos da Igreja.
- Contexto Histórico:
- Paulo e Silas estavam em Filipos, uma cidade na Macedônia.
- A multidão dos filipenses se levantou contra eles.
- Os magistrados rasgaram as vestes de Paulo e Silas e ordenaram que fossem açoitados com varas.
- Depois de serem açoitados, foram lançados na prisão com instruções rigorosas para o carcereiro.
- Expulsão do Espírito Maligno:
- Antes desse evento, Paulo e Silas expulsaram um espírito maligno de uma mulher em Filipos (Atos 16:16-18).
- Isso causou problemas para eles, pois os senhores da mulher perderam sua fonte de lucro.
- Na Prisão:
- Na prisão, Paulo e Silas não se lamentaram, mas oraram e louvaram a Deus (Atos 16:25).
- Um terremoto abriu as portas da prisão, mas eles permaneceram lá para salvar o carcereiro.
- Conversão do Carcereiro:
- O carcereiro, temendo que os prisioneiros tivessem escapado, estava prestes a se matar.
- Paulo o impediu e compartilhou o evangelho com ele.
- O carcereiro e sua família creram em Jesus e foram batizados.
- Significado:
- Essa passagem destaca a fé inabalável de Paulo e Silas, mesmo em meio à adversidade.
- Eles escolheram louvar a Deus em vez de se queixar.
- A conversão do carcereiro demonstra o poder transformador do evangelho.
Em resumo, Atos 16:22-34 nos ensina sobre perseverança, fé e o impacto que podemos ter nas vidas dos outros, mesmo nas situações mais difíceis.
Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família
Naqueles dias, 22. a multidão dos filipenses levantou-se contra Paulo e Silas; e os magistrados, depois de lhes rasgarem as vestes, mandaram açoitar os dois com varas. 23. Depois de açoitá-los bastante, lançaram-nos na prisão, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. 24. Ao receber essa ordem, o carcereiro levou-os para o fundo da prisão e prendeu os pés deles no tronco. 25. À meia noite, Paulo e Silas estavam rezando e cantando hinos a Deus. Os outros prisioneiros os escutavam. 26. De repente, houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram. 27. O carcereiro acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os prisioneiros tivessem fugido, puxou da espada e estava para suicidar-se. 28. Mas Paulo gritou com voz forte: “Não te faças mal algum! Nós estamos todos aqui“. 29. Então o carcereiro pediu tochas, correu para dentro e, tremendo, caiu aos pés de Paulo e Silas. 30. Conduzindo-os para fora, perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” 31. Paulo e Silas responderam: “Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família“. 32. Então Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os da sua família. 33. Na mesma hora da noite, o carcereiro levou-os consigo para lavar as feridas causadas pelos açoites. E, imediatamente, foi batizado junto com todos os seus familiares. 34. Depois fez Paulo e Silas subirem até sua casa, preparou-lhes um jantar e alegrou-se com todos os seus familiares por ter acreditado em Deus.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
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Salmo Responsorial – Sl 137(138),1-2a.2bc-3.7c-8 (R. 7c)
R: Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.
— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, * porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos * e ante o vosso templo vou prostrar-me.
R: Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.
— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, * porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes * e aumentastes o vigor da minha alma.
R: Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.
— estendereis o vosso braço em meu auxílio * e havereis de me salvar com vossa destra. Completai em mim a obra começada; * ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada * esta obra que fizeram vossas mãos!
R: Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.
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Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,5-11
Este Evangelho, relata ensinamentos significativos que Jesus compartilhou com seus discípulos pouco antes de ser crucificado. Esses versículos destacam um momento íntimo e emocional, onde Jesus prepara seus seguidores para os eventos que estão prestes a acontecer e as transformações que ocorrerão após sua partida. A passagem é uma fonte rica de reflexão sobre fé, perda e a promessa do consolo divino através do Espírito Santo.
- Contexto:
- Jesus está se despedindo dos discípulos e preparando-os para Sua partida.
- Ele anuncia a vinda do Espírito Santo, o Consolador, que seria enviado após Sua partida.
- A Tristeza dos Discípulos:
- Jesus diz que está partindo para aquele que o enviou.
- Os discípulos ficam tristes, pois não querem se separar de Jesus.
- A Promessa do Consolador:
- Jesus afirma que é melhor para os discípulos que Ele vá, pois só assim o Consolador virá.
- O Consolador é o Espírito Santo, que alivia as provações e tribulações dos seguidores de Jesus.
- Missão do Espírito Santo:
- Quando o Espírito Santo vier, Ele convencerá o mundo:
- Do pecado, porque não creem em Jesus.
- Da justiça, porque Jesus vai para o Pai.
- Do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado.
- Quando o Espírito Santo vier, Ele convencerá o mundo:
- Aplicação para Nós:
- O Consolador nos fortalece nas dificuldades.
- Devemos confiar na presença do Espírito Santo, que nos guia e nos convence do caminho certo.
Em resumo, essa passagem nos ensina sobre a importância do Espírito Santo como nosso Consolador, que nos ajuda a enfrentar as adversidades e nos conduz à verdade e à justiça.
Se eu não for, não virá até vós o Defensor
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5. “Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?‘ 6. Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. 7. No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. 8. E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: 9. o pecado, porque não acreditaram em mim; 10. a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; 11. e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado“.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós Senhor