Primeira Leitura: Leitura do Livro do Deuteronômio 18,15-20
Essa leitura faz parte do Antigo Testamento da Bíblia e contém uma profecia sobre a vinda de um profeta como Moisés, que seria enviado por Deus para falar em seu nome ao povo de Israel. Esse profeta seria Jesus Cristo, o Filho de Deus, que cumpriu a profecia ao nascer da descendência de Abraão, Isaque e Jacó, e ao revelar a vontade de Deus aos homens. A leitura também adverte sobre os falsos profetas, que falam em nome de outros deuses ou que não se cumprem as suas palavras. Esses profetas devem ser rejeitados e temidos, pois são abomináveis ao Senhor.
A leitura do Deuteronômio 18,15-20 é importante porque mostra a fidelidade de Deus em cumprir as suas promessas e a necessidade de ouvir e obedecer à sua voz, que se manifesta por meio de Jesus, o profeta maior que Moisés. Essa leitura também nos ensina a discernir os verdadeiros dos falsos profetas, que podem nos enganar e nos afastar de Deus.
Farei surgir um profeta e porei em sua boca as minhas palavras
Moisés falou ao povo, dizendo: 15. “O Senhor teu Deus fará surgir para ti, da tua nação e do meio de teus irmãos, um profeta como eu: a ele deverás escutar. 16. Foi exatamente o que pediste ao Senhor teu Deus, no monte Horeb, quando todo o povo estava reunido, dizendo: ‘Não quero mais escutar a voz do Senhor meu Deus, nem ver este grande fogo, para não acabar morrendo’.
17. Então o Senhor me disse: ‘Está bem o que disseram. 18. Farei surgir para eles, do meio de seus irmãos, um profeta semelhante a ti. Porei em sua boca as minhas palavras e ele lhes comunicará tudo o que eu lhe mandar. 19. Eu mesmo pedirei contas a quem não escutar as minhas palavras que ele pronunciar em meu nome. 20. Mas o profeta que tiver a ousadia de dizer em meu nome alguma coisa que não lhe mandei, ou se falar em nome de outros deuses, esse profeta deverá morrer’”.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo Responsorial – Sl 94(95),1-2.6-7.8-9 (R. 8)
R: Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!
— Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos!
R: Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!
— Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão.
R: Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!
— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: “Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras”.
R: Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!
Segunda Leitura: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 7,32-35
Essa leitura faz parte do Novo Testamento da Bíblia e contém um ensinamento de Paulo sobre a vida matrimonial e a vida celibatária. Paulo afirma que o casamento é bom e honroso, mas também traz preocupações e responsabilidades para os cônjuges, que devem se dedicar um ao outro e ao Senhor. Por outro lado, o celibato é um dom especial de Deus, que permite ao cristão se dedicar inteiramente ao serviço do Reino de Deus, sem se preocupar com as coisas do mundo. Paulo não impõe uma regra, mas dá um conselho, respeitando a vocação e a liberdade de cada um.
Esta leitura mostra o valor e a dignidade de ambas as formas de vida, o casamento e o celibato, que são chamados a ser expressões de amor a Deus e ao próximo. Essa leitura também nos ensina a buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, confiando na sua providência e na sua graça.
A jovem solteira se ocupa com as coisas do Senhor, para ser santa
Irmãos: 32. Eu gostaria que estivésseis livres de preocupações. O homem não casado é solícito pelas coisas do Senhor e procura agradar ao Senhor.
33. O casado preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar à sua mulher 34. e, assim, está dividido. Do mesmo modo, a mulher não casada e a jovem solteira têm zelo pelas coisas do Senhor e procuram ser santas de corpo e espírito. Mas a que se casou preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar ao seu marido.
35. Digo isto para o vosso próprio bem e não para vos armar um laço. O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor, permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Aclamação ao Evangelho – Mc 4,16
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— O povo que jazia nas trevas viu brilhar uma luz grandiosa; a luz despontou para aqueles que jaziam nas sobras da morte.
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,21-28
Essa leitura faz parte do Novo Testamento da Bíblia e mostra o início do ministério de Jesus na Galileia. Ela revela dois aspectos importantes da Boa Nova que Jesus anuncia: o seu ensino com autoridade e o seu poder sobre os espíritos impuros.
O ensino de Jesus é diferente dos mestres da Lei, que se baseavam em tradições e citações de outras autoridades. Jesus fala a partir da sua experiência de Deus e da vida, e interpreta as Escrituras de forma nova e libertadora. Ele não impõe normas e leis, mas convida as pessoas a se arrependerem e a crerem no Evangelho.
O poder de Jesus sobre os espíritos impuros mostra que ele veio para combater o mal que oprime e aliena as pessoas. Ele liberta um homem que estava possuído por um espírito imundo na sinagoga, o lugar onde se ensinava a Lei de Deus. Com isso, ele demonstra que o Reino de Deus está próximo e que ele é o Filho de Deus, o Santo de Deus, como o próprio espírito imundo reconhece.
A reação do povo é de admiração e espanto. Eles se perguntam: “Que é isto? Que novo ensinamento com autoridade! Ele ordena até aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” (Mc 1,27). A fama de Jesus se espalha por toda a região da Galileia.
Esse evangelho mostra que Jesus é o Messias prometido, que veio para inaugurar o Reino de Deus na terra, através do seu ensino e dos seus milagres. Ele é o Senhor que tem autoridade sobre a Lei e sobre os espíritos impuros. Ele é o Salvador que liberta as pessoas do pecado e do mal.
Ensinava como quem tem autoridade
21. Na cidade de Cafarnaum, num dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar.
22. Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.
23. Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24. “Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. 25. Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!”
26. Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27. E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “O que é isto? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28. E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós Senhor
PAI NOSSO DEUS 