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Conforme informa o jornal L’Osservatore Romano, o Cardeal Piacenza encerrou no dia 13 de novembro uma conferência sobre o tema “O segredo de confissão e a privacidade pastoral”, celebrado pela Penitenciária Apostólica no Palácio da Chancelaria de Roma.
Na ordem da justiça divina, explicou o Cardeal, este direito ao esquecimento “sempre se reconhece ao penitente que, com o coração humilde e arrependido, aproxima-se ao sacramento da reconciliação”.
Neste sentido, depois da absolvição dada pelo confessor “Deus, rico em misericórdia, não recorda mais o pecado do penitente, porque foi definitivamente eliminado pela grandeza do seu amor”, disse.
O Penitenciário Maior destacou que no âmbito do segredo de confissão e do segredo sacramental, a Igreja “elaborou ao longo dos séculos uma experiência riquíssima e uma normativa detalhada e rigorosa, dirigida a tutelar e proteger o que se pode considerar sem lugar a dúvida, a forma mais alta de segredo, e que pertence a cada sacerdote confessor”.
A autoridade vaticana assinalou que esta normativa é a base “do mais amplo segredo ministerial dos sacerdotes e orienta com força a própria normativa dos regulamentos civis em tema de segredo profissional”.
O Cardeal recordou alguns dos temas tratados pelos relatores, como a confissão e o acompanhamento espiritual “são os principais meios da formação em sua dimensão pessoal e mais interior”.
Nas reuniões também se recordou que no mundo juvenil “emerge uma necessidade de escuta, de relação autêntica na verdade, de misericórdia, de orientação e de salvação”.
A justiça “é outro modo de amar de Deus, quer dizer, outro modo com o qual Deus quer o bem dos homens”, e “é necessário destacar que quando Deus usa a justiça, ama. Uma das formas de amor é respeitar a justiça”, adicionou.
Fonte: ACI Digital